terça-feira, 24 de novembro de 2015

Incêndio na Chapada Diamantina (BA) é um dos três maiores deste século

"A sujeira da fuligem incomoda, a fumaça também, mas o que mais dói mesmo é ver a mata sendo destruída. Vai levar pelo menos 30 anos para se recuperar", diz o lavrador Vilson Evangelista, 50.
Morador da comunidade de Conceição dos Gatos, em Palmeiras (BA), ele olhava incrédulo as grandes labaredas nas escarpas ao fundo de sua casa nesta sexta-feira (20).
E não é um caso isolado. Os vales esverdeados da Chapada Diamantina, onde a mata atlântica se encontra com o cerrado e a caatinga, estão virando cinzas pela sétima vez nos últimos 15 anos.
O incêndio é considerado um dos três piores deste século no local. Estima-se que o fogo tenha consumido a vegetação em uma área equivalente a 30 mil campos de futebol.
"Do ponto de vista ambiental, é uma catástrofe", diz o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler.
Os primeiros focos de incêndio surgiram há 25 dias. Desde então, o fogo alastrou-se até atingir o Parque Nacional da Chapada Diamantina, unidade de conservação.
Nesta sexta, a Folha acompanhou um sobrevoo da Força Aérea Brasileira pela região para levar um grupo de brigadistas ao Vale do Capão, uma área isolada do parque.
Em diversos trechos, era possível ver focos de incêndio entre os vales e serras da região, além de grandes áreas devastadas e acinzentadas.
Uma das maiores preocupações é com o avanço do fogo na região do Morro Branco, no Vale do Capão. A área é uma das principais rotas do turismo ecológico da região.
As chamas também chegaram perto do Morro do Pai Inácio, um dos mais visitados da Chapada. Além de destruir a vegetação, o fogo afugentou os turistas dali.
O impacto da erosão e do assoreamento nos mananciais é a principal preocupação no médio e longo prazo, pois a região concentra nascentes dos principais rios da Bahia, inclusive o Paraguaçu, que serve 2,5 milhões de pessoas na Grande Salvador.
Em rios como o das Águas Claras e o do Cercado, a mata ciliar foi destruída de uma margem à outra.
Os bombeiros ainda não conseguiram identificar as causas do fogo. Já o governo acionou uma equipe de policiais de Salvador para investigar o caso. "Temos indícios de que alguns dos incêndios foram criminosos", afirma Eugênio Spengler.
A região não tem estrutura específica para investigação de crimes ambientais. A unidade dos bombeiros especializada no combate a incêndios ambientais, inaugurada em 2014, não tem pessoal nem equipamentos adequados.
"A estrutura fixa que temos hoje não é a ideal. Mas o mais importante é que as ações sejam rápidas e coordenadas nos casos de emergência", afirma o secretário.
A atual estrutura de apoio conta com 11 aeronaves e uma centena de bombeiros. Mas são os voluntários, que passam as noites na mata apagando o fogo, que costumam ir aos pontos mais isolados.
"Para a gente que nasceu e vive na Chapada é uma tristeza. Mas, enquanto tiver fogo, nós estaremos aqui para combater", diz o estudante Gabriel dos Mundos, 22, minutos antes de encarar meia hora de trilha até o topo de uma montanha em chamas.
Fonte: http://m.folha.uol.com.br/gallery/#galeria=40078-fogo-na-chapada-diamantina-b,foto=568561
Fogo na Chapada Diamantina (BA)
Vista aérea de um dos focos de incêndio, na Chapada Diamantina

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Incêndio atinge polo petroquímico no ABC

Fogo iniciou em unidade industrial de empresa em Mauá.
Segundo Braskem, cinco pessoas ficaram feridas sem gravidade.



De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 12 viaturas foram encaminhadas ao local no início do incêndio, na Avenida Presidente Costa e Silva. A via precisou ser interditada por pouco mais de uma hora. Por volta das 18h, o fogo já havia sido controlado e estava em fase de resfriamento. Ainda segundo os bombeiros, não há informações sobre vítimas graves na unidade indústrial.

Sérgio de Moraes, coordenador da Defesa Civil da região, disse que no interior da unidade industrial estão técnicos da Braskem, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e do Corpo de Bombeiros. O monitoramento externo dos moradores vizinhos é feito pela Defesa Civil que, segundo ele, ainda não registrou casos de intoxicação ou vítimas. Ele ainda informou que o Samu não precisou ser acionado.
Fogo foi controlado por volta das 18h e estava em fase de resfriamento (Foto: Reprodução/TV Globo)Fogo foi controlado por volta das 18h e estava em fase de resfriamento (Foto: Reprodução/TV Globo)
Trânsito na região durante o incêndio no polo industrial (Foto: Reprodução/TV Globo)Trânsito na região durante o incêndio no polo industrial (Foto: Reprodução/TV Globo)
Unidade industrial fica entre Mauá e Santo André, no ABC (Foto: Reprodução/TV Globo)Unidade industrial fica entre Mauá e Santo André, no ABC (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Braskem informou que "cinco pessoas que trabalhavam próximas ao local sofreram ferimentos sem gravidade, tendo sido encaminhadas para atendimento médico" e que "todos os procedimentos de segurança foram adotados e o foco do incidente foi controlado". A empresa também disse que "a unidade foi preventivamente paralisada, de modo a garantir a integridade e a segurança de nossos funcionários e da comunidade local".

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/incendio-atinge-polo-petroquimico-no-abc-diz-corpo-de-bombeiros.html

terça-feira, 3 de março de 2015

Box da Ebal explode destruindo parte do telhado do centro de abastecimento

 
Por volta das 10h desta terça-feira (03), um box da Empresa Baiana de alimento S.A (Ebal), localizado no Cia, explodiu, causando um enorme prejuízo ao espaço. Segundo a comerciante do local, não qual não quis ser identificada, o produto carbureto - utilizado para o amadurecimento das frutas - foi puxado pelo ar-condicionado do espaço, fazendo com que o aparelho explodisse, causando o enorme acidente.
 
“Estávamos na correria do dia quando de repente ouvimos uma grande explosão. Corremos assustados. O que sei é que parte do material voou bem como o telhado que acabou atingido algumas pessoas. O box está quase todo destruído., ele teve um grande prejuízo, com certeza”, contou.
 


 Ainda em declarações a comerciante contou que o impacto afetou parte de algumas barracas do Centro de Abatecimento, deixando muito feridos: “Além disso, o teto do banheiro público que fica ao lado de fora desabou”, completou.
Bastante desconsolado, o proprietário do box de hortifruti não quis se pronunciar.
 
Fonte:
http://www.bocaonews.com.br/noticias/principal/cidades/108023,box-da-ebal-explode-destruindo-parte-do-telhado-do-centro-de-abastecimento.html