quarta-feira, 29 de junho de 2011

PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA RÁPIDA A EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS COM PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS


Um plano integrado entre governos, setor privado e representações da sociedade civil organizada direcionado para o aperfeiçoamento do processo de prevenção, preparação e resposta rápida à emergências ambientais no País. Abrange as atividades que potencialmente possam causar acidentes com produtos químicos perigosos.

O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2) é a síntese de uma política de abrangência nacional, voltada à prevenção, controle e resposta rápida a situações emergenciais envolvendo produtos químicos perigosos.

Para atingir esta meta, o Ministério do Meio Ambiente promove a articulação e a integração dos vários níveis de governo, do setor privado, das representações da sociedade civil e das demais partes interessadas na proteção da saúde humana e qualidade ambiental.

O plano focaliza-se na:

Prevenção:
- Por meio da implantação de sistemas, programas, ações e iniciativas que visam a inibir ou desmotivar práticas que levem à ocorrência de acidentes envolvendo produtos químicos perigosos.

Correção:
- Por meio da implementação de sistemas, ações e procedimentos que visam responder de forma rápida e eficaz às ocorrências de acidentes, assim como preparar; capacitar recursos humanos disponíveis nas esferas federais, estaduais e municipais.


Estratégias

O P2R2 opera de forma descentralizada e cooperativa entre as três esferas de Governo e, de acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente - Lei 6.938 de 31/08/1981, direciona esforços para as seguintes diretrizes:

- Planejamento preventivo que evite a ocorrência de acidentes;

- Atendimento aos aspectos legais e organizacionais pertinentes;

- Criação e operacionalidade de uma estrutura organizacional adequada;

- Estímulo e adoção de soluções integradoras dos órgãos envolvidos;

- Definição das responsabilidades respectivas do poder público e dos setores privados em casos de acidentes;

- Disponibilização de informações de modo a integrar os profissionais que trabalham nos segmentos públicos, responsáveis pelo controle (licenciamento e fiscalização) e atendimento a emergências assim como dos setores privados que realizam atividades envolvendo produção, armazenamento, transporte e manipulação de produtos químicos perigosos;

- Otimização de recursos humanos, financeiros e treinamento contínuo dos profissionais e equipes engajados ao plano, no sentido de ampliar a capacidade de resposta;

- Integração dos órgãos e instituições públicas no âmbito municipal, estadual e federal, para o atendimento de situações emergenciais, estabelecendo seus respectivos níveis de competência;

- Monitoramento do desempenho e aprimoramento do plano.

Instrumentos

Mapeamento de áreas de risco:

Identificação, caracterização e localização de empreendimentos e/ou atividades relacionadas a substâncias químicas perigosas e áreas mais propensas à ocorrência de acidentes com esses produtos.

O conhecimento prévio das áreas de risco é fundamental aos órgãos públicos, setor privado e à comunidade de forma a prepará-los tanto para a ocorrência de acidentes como para seu atendimento, visando conter ou minimizar os efeitos danosos ao meio ambiente e à população.

A caracterização dessas áreas baseia-se nas relações entre: atividades potencialmente impactantes, sítios frágeis ou vulneráveis, histórico de ocorrência de acidentes ambientais, áreas contaminadas e unidades de respostas a acidentes.

Sistema de informação:

Adotando o modelo do Sistema Nacional de Informação do Meio Ambiente (Sinima), o Sistema de Informação do P2R2 visa disponibilizar e atualizar informações ao sistema de atendimento a emergências e integrar todos os atores distribuídos pelo território nacional.

Por meio de uma rede de serviços padronizadas e protocolos comuns, o compartilhamento dos dados permitirá o rápido atendimento aos acidentes com produtos perigosos e contribuirá no desenvolvimento de atividades de preparo e prevenção destes.

Plano de ação de emergência (PAE):

Conjunto de planos de ação previamente elaborados para atender a ocorrência de acidentes com produtos químicos.

O objetivo é estabelecer estratégias e requisitos mínimos de planejamento das ações que serão empregadas no atendimento de situações de emergências.

O PAE considera produto envolvido, porte do acidente, local da ocorrência e características geográficas e implica a articulação entre órgãos e instituições públicas, privadas e a comunidade.

Mecanismos financeiros:

Após a implantação inicial do plano, busca sua sustentabilidade financeira amparada no arcabouço legal para as atividades requeridas, como:

a- Prevenção e preparação (manutenção e continuidade do processo de consolidação);

b- Resposta Rápida - prevê a estruturação de mecanismos de cooperação e articulação com o
setor privado;

c- Remediação de Passivos Ambientais.

FONTE:


quinta-feira, 16 de junho de 2011

SENADORES QUEREM MAIS ESTUDOS SOBRE MUDANÇA NA DENOMINAÇÃO DOS BOMBEIROS CIVIS

COMISSÕES / ASSUNTOS SOCIAIS
15/06/2011 - 14h08

Senadores querem mais estudos sobre mudança na denominação dos bombeiros civis

[Foto: senador Jayme Campos (DEM-MT)]

O projeto de lei que muda a nomenclatura da profissão de bombeiro civil para brigadista particular precisa ser mais discutido e não deve ser aprovado em sua forma atual. Essa é a opinião dos senadores que participaram, nesta quarta-feira (15), de audiência pública que discutiu o assunto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A proposta (PLC 7/11) é de autoria do ex-deputado Laerte Bessa e poderá demorar, no mínimo, um mês para voltar à pauta da comissão, afirmou o presidente da comissão, senador Jayme Campos (DEM-MT), que também é relator da matéria.

O senador já havia elaborado relatório pela aprovação do projeto, mas, diante dos argumentos apresentados no debate, afirmou ser necessário estudar melhor o assunto com a Consultoria do Senado, antes de apresentar o voto definitivo.

- A audiência nos permitiu ter conhecimento de ambas as partes. Vamos agora, uma vez mais, debater a matéria, para que possamos emitir um relatório que não prejudique ninguém. Todos são trabalhadores e merecem ter o respeito dentro da sociedade, tanto os bombeiros militares como os civis. Espero que em trinta dias essa matéria já venha de novo à pauta da Comissão de Assuntos Sociais para ser votada - disse Jayme Campos.

O relator afirmou temer que a aprovação da proposta venha a retirar dos bombeiros civis garantias trabalhistas já conquistadas, como o adicional de periculosidade.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento de audiência, o projeto não pode ser aprovado da forma como veio da Câmara, pois os bombeiros civis seriam prejudicados com a diferenciação das categorias. Ele disse que a regulamentação da atividade de bombeiro civil já foi aprovada e, se houver modificação, será muito difícil restaurá-la, já que, conforme informou, há um movimento no Congresso para dificultar a regulamentação de profissões.

- Por que mudar o nome e criar uma polêmica? Caminhemos para um grande acordo em que a família dos bombeiros civis e militares seja beneficiada - ressaltou Paim.

O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) também defendeu a construção de um texto consensual, que atenda aos interesses de ambos os grupos. Ele contou que no estado catarinense bombeiros civis e militares convivem de forma harmônica e prestam excelente serviço à população.

Apesar disso, o senador observou que os bombeiros militares são mais bem preparados para enfrentar situações de catástrofes. Os bombeiros civis, disse, têm menos estrutura e participam como coadjuvantes em situações emergenciais.

Na visão do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que havia pedido Vista da proposta, a modificação da legislação é "perda de energia". A lei, segundo ele, já regulamentou as categorias e a sociedade já está adaptada a elas.

- Acho equívoco mexer na legislação, o que cria uma instabilidade enorme para muitos pais de família. Não há necessidade de criar embate e uma contradição falsa. O Brasil admira todos os bombeiros e sabe diferenciar o militar do civil. É perda de energia - disse Lindbergh.

O Senado geralmente procura ampliar os direitos sociais dos cidadãos e não os reduzir, argumentou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Assim, também em sua opinião, a modificação da denominação não deverá ser aprovada.

Iara Farias Borges / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Audiência mostra falta de consenso sobre mudança de nome de bombeiro civil para brigadista particular

[Foto: (E/D) tenente-coronel Gladimir Murer e presidente do Sindicado dos Bombeiros Civis do Distrito Federal, Francisco José Antônio da Silva]

Bombeiros civis e militares não chegaram a um consenso sobre a proposta em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) que transforma a atual categoria de bombeiro civil em brigadista particular. Nesta quarta-feira (15), com o plenário da comissão lotado de representantes das duas categorias, oito palestrantes - quatro a favor e quatro contrários ao projeto - se revezaram no debate realizado para discutir a proposta já aprovada pela Câmara dos Deputados.

Os bombeiros militares, defensores do projeto de lei da Câmara (PLC 7/11), garantem que a mudança na denominação não trará prejuízos aos atuais bombeiros civis, mas apenas um maior esclarecimento quanto à atuação de cada categoria.

Mas os bombeiros civis acreditam que os prejuízos serão enormes, a começar pelo fim do adicional de periculosidade de 30% nos vencimentos mensais, que está ligado à denominação "bombeiro", bem como a possibilidade de fechamento de postos de trabalho em todo o Brasil.

Defensores

Para o tenente-coronel Marcos Vinícius Braz de Camargo, chefe da Assessoria Parlamentar do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, não se trata de uma simples nomenclatura, mas de separar o público do privado, sem qualquer prejuízo nos benefícios já conquistados pelos bombeiros civis.

A mesma opinião tem o tenente-coronel Gladimir Murer, diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, para quem o projeto em discussão refere-se apenas aos bombeiros civis e brigadistas que exercem atividades intramuros; ou seja, dentro de edifícios fechados, a exemplo dos shopping centers. Para ele, não há qualquer risco de desemprego com a mudança na nomenclatura.

- Os brigadistas são a extensão do serviço dos bombeiros. Vamos exigir a presença deles dentro das empresas e trabalhar pelo mesmo objetivo. Apenas não podemos confundir bombeiros civis com servidores públicos, denominação que cabe somente aos bombeiros militares - explicou Murer.

A importância dos brigadistas para a segurança interna das empresas em que trabalham foi ressaltada pelo Coronel Luiz Tadeu Vilela Blumm, comandante operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Para ele, no entanto, não se pode confundir brigadista com bombeiro militar, um profissional que, segundo explicou, tem no currículo muitas horas de cursos, formação e experiência. Já o Coronel Carlos Eduardo Casa Nova, presidente da Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil, destacou que as duas categorias são importantes, pois os bombeiros civis iniciam o combate ao incêndio até o bombeiro militar chegar ao local. Assinalou, no entanto:

- É preciso que a história e a responsabilidade dos bombeiros militares sejam consideradas e somadas - alertou, ao lembrar que a categoria tem 150 anos de existência e vasta experiência em combate a incêndios de grande porte, como o do Edifício Joelma, ocorrido em 1974.

Contrários

Reserva de mercado e concorrência desleal foram as palavras utilizadas pelo presidente do Conselho Nacional dos Bombeiros Civis, Ivan Campos, para descrever a mudança de denominação proposta pelo projeto de lei do ex-deputado Laerte Bessa. Para ele, permitir a extinção da nomenclatura de bombeiro civil é acabar com uma categoria cuja missão é garantir a segurança do país.

- Rogo que não deixem isso ir para frente, pois esse profissional não pode desaparecer - pediu Ivan Campos.

Para o presidente do Sindicado dos Bombeiros Civis do Distrito Federal, Francisco José Antônio da Silva, conhecido como Chico Bombeiro, o bombeiro civil tem curso de formação específico e não pode ser confundido com o brigadista particular, que faz um curso de oito horas apenas. Para ele, o projeto é "perseguição" à categoria, que já está encontrando dificuldades para ser contratada como bombeiro civil.

- A gente já não está conseguindo mais ser contratado como bombeiro civil, pois há uma norma dizendo que somos brigadistas - explicou, ao lembrar que, somente no Distrito Federal, existem 34 mil bombeiros civis formados e, destes, dois mil atuando no mercado de trabalho.

Autor do projeto que resultou na Lei 11.901/09, que regula a profissão de bombeiros civil em todo o país, o deputado federal Augusto Carvalho (PPS/DF) lembrou que a proposição de sua autoria tramitou no Congresso por 17 anos antes de ser sancionada pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. E agora, acrescentou ele, o PLC 7/2011, com menos de um ano de apresentação, já retira os benefícios conquistados. Para ele, classificar os bombeiros civis como brigadistas é acabar com uma categoria e, portanto, gerar demissões.

- Acho que até poderíamos aprimorar mais a lei, mas suprimir uma nomenclatura consagrada ao longo de décadas no país vai causar insegurança jurídica e inviabilizar a manutenção de conquistas da categoria - afirmou Augusto Carvalho.

Na opinião do deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), com a aprovação desse projeto, os bombeiros civis perdem o adicional de periculosidade de 30%, pois a legislação é clara quanto ao impedimento de que o brigadista tenha direito a essa gratificação. Para ele, a audiência da CAS deveria se destinar a discutir outros assuntos, como a quem caberia a fiscalização da atividade de bombeiro civil, atualmente, segundo explicou, sob o monopólio de empresas formadas unicamente por bombeiros militares, "que não fiscalizam nada".

- Temos que passar a fiscalização para a Polícia Federal, que tem um conselho formado e normas estabelecidas capazes de regular a profissão e aplicar as penalidades respectivas aos bombeiros civis - defendeu.

Projeto

O PLC 7/2011 é terminativo na CAS e, se aprovado, poderá seguir para sanção. Pela proposta, a expressão "bombeiro" passa a ser denominação exclusiva dos profissionais das forças de segurança pública de estados e do Distrito Federal integrados aos Corpos de Bombeiros Militares. Os atuais "bombeiros civis", que atuam em empresas ou grupos voluntários, passam a ser identificados apenas como "brigadistas particulares".

Fonte:

http://www.senado.gov.br/noticias/senadores-querem-mais-estudos-sobre-mudanca-na-denominacao-dos-bombeiros-civis.aspx


domingo, 12 de junho de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PROL DOS BOMBEIROS CIVIS DO BRASIL

Prezados bombeiros civis, brigadistas particulares e brigadistas voluntários,

Estamos solicitando aos companheiros que façam um esforço no sentido de trocar um dia de trabalho para participar efetivamente da audiência pública do dia 15 de junho às 08h, no plenário nº 02 do Senado Federal. Estamos numa batalha contra a norma técnica 007/2011 do CBMDF e do projeto de lei modifica a lei 11.901, substituindo o nome bombeiro civil por brigadista particular.

Se essa emenda for aprovada poderá haver perda dos 30% de periculosidade e da escala de 36 horas semanal. Isso ocorrerá pelo fato de, a palavra ou profissão brigadista está vinculada à convenção coletiva de trabalho dos prestadores de serviço de conservação e limpeza e dos condomínios e shoppings.

Sem faltar com respeito aos demais companheiros, todos nós sabemos que existem em diversos locais de trabalho, aqueles colegas que não gostam de participar das manifestações nem em prol deles mesmos. Não seja mais um desse grupo. Defenda a dignidade da sua família.

Entenda a diferença de bombeiro civil, brigadista particular e brigadista voluntário, consultando as seguintes legislações:

Lei 11.901 de 12 de janeiro de 2009;

NBR 14.608 bombeiro profissional civil, 2007-revisada em 2008

NBR 14276 Brigada de Incêndio

Norma técnica do CBMDF – 007/2011

Construa um novo caminho.

Abraço a todos.

Fonte:

http://bombeirocivildf.wordpress.com/2011/06/05/audiencia-publica-em-prol-dos-bombeiros-civis-do-brasil/#more-647


quinta-feira, 9 de junho de 2011

BOMBEIROS SE PREPARAM PARA A COPA E TREINAM RESGATE DE VÍTIMAS DE AFOGAMENTO.

EQUIPADOS COM NADADEIRAS, SNORKEL E RESCUE TUBE, OS GUARDA-VIDAS FIZERAM, ONTEM, UMA DEMONSTRAÇÃO COM AUXÍLIO DE UM HELICÓPTERO DO GRAER

Fotos: Andréa Farias

Simulação teve auxílio de helicóptero do Graer

Bruno Menezes | Redação CORREIO

Seja na terra, seja no mar. O objetivo é salvar vidas. Por isso, 20 bombeiros guarda-vidas, entre oficiais e praças, iniciaram um estágio com aulas teóricas e práticas em operações com helicóptero, na Praia do Corsário.

O CORREIO acompanhou da aeronave o treinamento. O estágio, que durou três dias, terminou ontem. Instrutores do Grupamento Marítimo (GMar) e Grupamento Aéreo (Graer) comandaram o trabalho, que tem a pretensão de preparar os militares para o trabalho diário, mas está de olho também na Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações, um ano antes, quando a cidade deve atrair ainda mais turistas.

Equipados com nadadeiras, snorkel (respirador com máscara) e rescue tube (tubo de salvamento ajustado na vítima), os guarda-vidas fizeram, ontem, uma demonstração com auxílio de um helicóptero do Graer. De acordo com o comandante da corporação, coronel Dalton da Silva Barbosa, os 20 bombeiros foram lançados ao mar num esquema de revezamento, e depois, foram içados com auxílio de uma corda com alças.

Todo o treinamento foi acompanhado por uma equipe médica, com apoio de uma ambulância. “A utilização de aeronave nas ações com o GMar vai reforçar as atividades de salvamento. O helicóptero pode potencializar a capacidade de intervenção, no que concerne à retirada de vítimas da água com maior complexidade”, disse o coronel, acrescentando que o treinamento visa eliminar os erros e aumentar a qualificação dos bombeiros.


Bombeiros simulam salvamento na Praia do Corsário, na orla de Salvador.

Fonte:

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-3/artigo/bombeiros-de-preparam-paa-a-copa-e-treinam-resgate-de-vitimas-de-afogamento/


terça-feira, 7 de junho de 2011

BOMBEIROS CONTINUAM ACAMPADOS Na Alerj PELO SEGUNDO DIA CONSECUTIVO

Dois carros da Polícia Militar fazem o policiamento na região. Grupo garante que só sairá da Alerj depois das reivindicações atendidas.

Bombeiros na Alerj (Foto: Lílian Quaino/G1)

Bombeiros exibem cópias gigantes do contracheque na Alerj (Foto: Lílian Quaino/G1)

Pelo segundo dia consecutivo um grupo de bombeiros continua acampado na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro da cidade, nesta terça-feira (7). Eles garantem que vão permanecer no local até que suas reivindicações sejam atendidas. Pelo menos duas patrulhas da PM fazem o policiamento no local.

Além do aumento de salário, eles querem a libertação dos 439 colegas de farda que foram presos após a invasão do Quartel Central da corporação, na noite de sexta-feira (3).

“Não sentaremos em mesa de negociações enquanto não forem libertados os 493 colegas presos”, disse nesta manhã o cabo bombeiro Laércio Soares, do 2° G-Mar (Barra). Ele é um dos porta-vozes dos bombeiros que fazem manifestação em frente à Alerj.

Laércio disse que bombeiros que conseguiram escapar de serem detidos estão querendo se apresentar à polícia para serem presos, em solidariedade aos colegas,.

Segundo ele, a manifestação ganhará apoio de profissionais de saúde e de educação, que deverão se juntar a eles na Alerj. Bombeiros por sua vez apoiarão os profissionais de educação, que se reúnem na manhã desta terça-feira no Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio, para decidir uma paralisação.

Pelo menos 50 manifestantes já ocupam a frente da Alerj. Barracas estão montadas no local e em uma cozinha improvisada os manifestantes preparam o almoço.

Pedido de habeas corpus
Na segunda-feira (6), o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros, Nilo Guerreiro, adiantou que os advogados das 12 associações de apoio aos militares vão entrar com o pedido de habeas corpus para os 439 bombeiros presos. Segundo Guerreiro, o pedido será impetrado na Justiça Militar, ainda nesta terça.

A Justiça Militar foi informada oficialmente da prisão em flagrante dos bombeiros apenas na noite desta segunda (6) e vai avaliar ainda o dossiê com a ocorrência e a qualificação dos presos, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.

Promotor não vê indício de ilegalidade

O promotor da Auditoria Militar, Leonardo Souza "não observou nenhum indício de ilegalidade" na prisão dos bombeiros pela PM.

Novo comandante diz que está disposto a negociar
O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, que assumiu o cargo no sábado (4), quando os bombeiros foram presos, afirmou nesta segunda-feira (6) que está à disposição dos grevistas para dialogar.

“Existe um canal de comunicação aberto, eu já mandei recado para as lideranças do movimento que eu quero recebê-los. Não nas escadarias da Alerj, eu quero recebê-los no quartel do comando geral”, disse Simões, ressaltando que o recado foi enviado no domingo (5) e ainda não teve respostas dos manifestantes.

“Eu quero ouvi-los e quero ser ouvidos por eles (...) As portas do meu gabinete estão abertas. Recebo a horas que eles quiserem, estou à disposição”, afirmou.

Sobre o aumento do salário, Simões afirmou que o governo do estado tem um programa de recuperação salarial que está em andamento. Segundo ele, em maio houve uma reunião das lideranças dos grevistas e a Secretaria estadual do Planejamento, onde foi pedido que os bombeiros apresentassem as propostas. O comandante afirmou que ainda não houve um retorno deles.

Perguntado se é possível ele intervir na libertação dos 439 bombeiros presos durante a invasão do Quartel Central, o comandante disse que isso não é de sua esfera de competência. “Esses militares foram autuados em flagrantes por crimes tipificados no Código Penal Militar. Essa documentação já foi remetida para a auditoria de justiça militar e já esta sendo analisada pela juíza auditora”, explicou.

Ele disse ainda que a vontade do estado é diminuir o clima de tensão. Simões alegou que o fato de o governador ter chamado os grevistas de “vândalos e irresponsáveis” foi motivado pelo momento crítico que a corporação viva, após o quartel ter sido “invadido e depredado”.

Salários

Os bombeiros pedem um piso salarial de R$ 2 mil - atualmente é de R$ 950 – e também vale transporte e melhores condições de trabalho. De acordo com Simões, há dois tipos de salários: um de R$ 1.187, para o soldado que é solteiro; e o de R$ 1.414 para o que é casado e recebe o chamado salário-família.

Já o governo do Rio informou que aprovou no ano passado um aumento progressivo de 1% ao mês para os bombeiros, que começou a valer em janeiro deste ano e chegará, no fim de 2014, a R$ 2.077,25. Além disso, ainda segundo o governo do estado, os bombeiros recebem auxílio-moradia (valor não informado) e que parte deles tem gratificação por capacitação no valor de R$ 350.

“Nesse primeiro momento eu quero que a tropa confie em mim. Eu sou comandante da corporação, eu vou tratar dos interesses da corporação (...) vou me organizar e vou procurar o governador para levar a ele quais são as necessidades, quais são as necessidades da corporação”, disse o comandante.

Simões garantiu que apesar da crise o Corpo de Bombeiros não deixará de atender a população, “em nenhuma hipótese”.

Fonte:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/bombeiros-continuam-acampados-na-alerj-pelo-segundo-dia-consecutivo.html


sábado, 4 de junho de 2011

BOMBEIROS QUE TOMARAM QUARTEL SE ENTREGAM NO RIO

Foto: André Teixeira/Agência O Globo

Bombeiros ocupam pátio da unidade

Os cerca de 2 mil bombeiros e familiares que haviam tomado o quartel-general da corporação no Rio de Janeiro se entregaram após o Batalhão de Choque da Polícia Militar e o Bope invadirem o local nesta manhã. O grupo havia tomado o local ontem à noite exigindo melhores salários.

Segundo a GloboNews, após a entrega, os bombeiros foram levados para o Batalhão de Choque da PM do Rio.

Nesta manhã, os policiais entraram pela parte de trás do quartel e atiraram bombas de efeito moral na direção de bombeiros e parentes que estavam no pátio do complexo. Segundo uns dos manifestantes foram ouvidos disparos, mas aparentemente não eram de balas letais. Dois helicópteros da Polícia Militar sobrevoavam a região.

A cavalaria evitava que os bombeiros que estavam do lado de fora entrem no pátio. A maior parte dos manifestantes já havia abandonado o complexo depois da invasão da polícia.

Muitos dos bombeiros aplaudiram a ação policial que invadiu o quartel. Um grupo realizou uma caminhada no entorno do pátio gritando palavras de ordem.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que os manifestantes que invadiram o quartel em Visconde de Rio Branco serão presos. Até o momento não existe informação sobre feridos.

A Invasão

A invasão de cerca de 2 mil bombeiros ao Quartel Central da Corporação, localizado na Praça da República, região central do Rio de Janeiro. Os bombeiros reivindicam um aumento do salário líquido de R$ 950 para R$ 2 mil e melhores condições de trabalhos.

Logo à frente do prédio estão posicionados mais de 100 policiais militares e um blindado conhecido como “caveirão”, acompanham os amotinados que ao lado de mulheres e filhos, cantam o hino da corporação.

Foto: André Teixeira/Agência O Globo Ampliar

Os manifestantes forçaram o portão principal do quartel para entrar

O comandante da Polícia Militar, Mário Sérgio Duarte disse que a situação seria resolvida logo: "Quando cheguei tinha 1.400 bombeiros no quartel, agora são 500", disse o comandante.

O episódio desta sexta-feira retoma os

protestos do início do último mês

, quando a categoria já havia realizado uma série de manifestações nas ruas do centro. À época, dezenas de bombeiros permaneceram acampados por vários dias em frente à sede da Assembleia Legislativa do Rio.

A informação de deputados de que o governo aceitaria negociar com a categoria encerraria por ora a questão.

FONTE :

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/bombeiros+invadem+quartel+central+da+corporacao+no+rio/n1597001474995.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Paripe: Incêndio atinge Clínica da Somed

Um incêndio atingiu o prédio da Clínica Somed, na Rua Almirante Tamandaré, no bairro de Paripe, no final da manhã desta quarta-feira (01). Segundo o Subúrbio Notícias, o local estava cheio de pacientes e funcionários no momento do incidente. Moradores e curiosos acompanharam o trabalho dos bombeiros. Procurada pelo Aratu Online, a SOMED informou que a clínica foi evacuada e ninguém se feriu. O fogo foi provocado por um curto circuito. Ainda de acordo com a administração da clínica, uma parede será demolida para atender uma recomendação dos bombeiros. Com isso, o atendimento só deve voltar ao normal depois de dois dias no máximo.






Fonte:
http://www.aratuonline.com.br/2009/noticia/64348,incendio-atinge-clinica-no-bairro-de-paripe.html